Este mês será comemorado os 40 anos da primeira transmissão do Monty Pythons Flying Circus pela rede BBC TV, ocorrida em 1969. Almost The Truth: The Lawyers Cut conta a história do grupo de comediantes britânico Monty Python, com entrevistas atuais de seus membros ainda vivos, os malditos criadores da piada mais engraçada do mundo e dos spams: Terry Gilliam, John Cleese, Eric Idle, Terry Jones e Michael Palin, além de material inédito dos arquivos de Graham Chapman, falecido em 1989.
Um dos atrativos deste documentário são as entrevistas de personalidades que explicam a interferência do Monty Python em suas vidas, artistas como Tim Roth, Dan Aykroyd, Nick Mason do Pynk Floyd, Robert Carlyle e até Bruce Dickinson, entre outros, falam a respeito da trupe politicamente incorreta.
Este documentário único, feito especialmente para a comemoração dos 40 anos, combina essas entrevistas com uma grande quantidade de cenas da série de TV Flying Circus, os espectaculares filmes Em Busca do Cálice Sagrado, A Vida de Brian e O Sentido da Vida, além da clássica apresentação ao vivo no Hollywood Bowl.
Minha experiência com os Monty Python começou há muitos anos atrás, e… Bom, acho que ninguém está interessado nisso, né? O fato é que para nós, meros mortais brasileiros, resta esperar o dia em que esta jóia chegará. Ou torcer para que os caras do Caceta e Planeta e do Pânico ajudem a acelerar o processo, afinal de contas, eles copiam o Monty Python à exaustão.
Veja aqui o trailer de Almost The Truth: The Lawyers Cut:
E para você que não entendeu o título que eu dei, aqui vai a explicação numa de minhas cenas preferidas. (com dublagem assassina, se quiser ver o original clique aqui):
UPDATE: (23.10.09) Graças a minha denúncia, a direção do Wikipedia retirou a data da morte de Hebe Camargo do ar, mas prometeu não jogar a idéia fora para num futuro não muito distante colocar a informação novamente no site. _____________________________________________________________ Estava hoje procurando os aniversariantes do dia quando fui surpreendido pela seguinte informação que dizia, nas datas de falecimento, que Hebe Camargo, apresentadora de televisão brasileira, havia morrido exatamente hoje!!!
Como eu só tinha visto coisas sobre a Fórmula 1 e Rubinho na pole, nem tinha me dado conta que em outros canais informações sobre a morte estavam sendo noticiadas. Quando tentei saber do caso, quase nada descobri. Alguém sabe de algo?
Isso não adianta mais? Você continua infeliz com seu corpo? Pois não há motivos para sustentar isso por mais tempo, livre-se desse problema. Agora você pode doar seu corpo porque existe alguém que precisa muito dele.
Acompanhe o drama de Enrique Carboni Jr., ou "Quique the head".
Quique nasceu, há 27 anos, sem corpo. Mas isso não impediu ele de crescer saudável e ter uma infância bonita. Hoje, ele vive uma vida quase normal, tem uma namorada, trabalha num escritório de arquitetura e aos poucos vai ganhando o respeito de seus colegas.
Mas seu caso sempre chamou a atenção da comunidade médica que agora, finalmente, parece empenhada em conseguir realizar seu sonho, que é ter um corpo.E você pode ajudar,pois Quique está juntando um banco de corpos para poder selecionar com qual gostaria de viver pelo resto de sua vida. E então, está esperando o que? Seja voluntário! Ajude Quique a ter uma vida normal como todos nós!
Nós aqui de Pantanoz, sensibilizados, abraçamos essa causa com muito amor e estamos ajudando Enrique nesta insesante busca pelo corpo perfeito. Portanto, você mulher, ao completar 18 anos, procure a unidade de doação mais próxima de sua casa e aliste-se já nesta boa ação. Envie-nos fotos de seus corpinhos. Sigilo absoluto! Lembrando que a cabeça nós já temos, não precisamos da sua. Como todo bom homem, Quique tem interesse apenas no corpo. Obrigado.
Todo tipo de coisa, animação, filme, desenho, música, álbum de figurinhas...sei lá, que traga a tona a lembrança da infância divertida que nós nascidos no fim da década de 70, começo de 80 nos deparamos, desperta interesse.
É por isso que já vi e revi várias vezes esse novo comercial da Nike com o jogador Patrice Evra, do Manchester United. Ele ilustra as passagens de Evra pelos times em que jogou até alcançar a Seleção Francesa de futebol de uma forma divertida que remete, com qualidade infinitamente melhor, os jogos pixelados dos vídeo-games antigos como Atari e MSX.
O comercial mostra que para passar de um time para outro, ele teve que encarar desafios difíceis até chegar na posição respeitável que chegou, mas traduzindo ali pro visual do video-game, parecem os desafios banais que enfrentávamos com muita dificuldade no Atari.
Me lembrou muito um jogo de Atari, que se chamava "Bobby is Going Home". Era um jogo que você controlava o Bob e ia correndo para frente desviando e pulando de coisas que eu não me lembro direito o que eram, passaros e plantas, passando por emocionantes pontes que abriam e fechavam, até chegar em sua casa e completar a fase.
Após isso, vinha outra fase semelhante, com cores diferentes e assim seguia até nunca mais acabar. Mas ficávamos horas e horas intermináveis alí até chegar a hora de dormir, porque o jogo não tinha fim.
Bom, o comercial é este aí, aprecie!! Vale a pena! Se depois você quiser se impressionar com a complexidade do jogo do Bobby, veja o vídeo mais abaixo. The Game is Never Over
Você gosta de sacanear seus amigos? Mesmo que seja de uma forma ridícula de banal? Bom, então hoje você vai descobrir, se é que já não sabe disso, duas formas tolas de sacanear seus amigos, e o melhor, pelo Twitter.
A primeira delas é a "Locked out!": Essa pegadinha consiste em tentar se logar no Twitter do "inimigo" várias vezes com a senha errada. O sitema do Twitter logo percebe irregularidades e bloqueia a conta para evitar invasões e te direciona para esta página, clique aqui e veja que não minto.Dessa forma seus amigos não conseguirão acessar suas contas, passando mal de ansiedade, suando frio por não conseguirem expressar seus sentimentos em 140 caracteres.
A segunda é o "Falso RT": Este é muito simples e consiste em criar frases de tom difamatórios sob a tutela de outra pessoa. Você coloca o famoso RT na frente do nome de um amigo e deixe as pessoas pensarem que foi ele que disse aquela frase absurda.Vou fazer um exemplo pra vocês verem como funciona:Twitei: RT @arturbm Se o Ne-Yo assumiu que é gay, eu também posso!
5 minutos depois veio ele pelo MSN: Artur: q caralho eh Ne-Yo??? Oz: como assim? Artur: @ozkrepski RT @arturbm Se o Ne-Yo assumiu que é gay, eu também posso! Oz: Nossa mano, tá se revelando? Artur: hahahahaha que merda eh essa? Oz: Não sei do que vc está falando. Artur: hashahahahaha FDP.
Viram? Sempre funciona! Mas lembre-se, duas coisas são importantes. A primeira é, não faça comigo por que eu vou apelar e perderemos a amizade. A segunda é, se fizer, negue até a morte. Negar é a alma do negócio.
É sobre-humano, ultra musical, super mágico e radicalmente incrível! É... Stunt Rock!!!!!!
Arrume uma poltrona na primeira fila, aperte os cintos e prepare-se para ação de enfeitiçar a mente e músicas que te deixarão a perigo!
Grant Page é um experiente dublê australiano que é enviado para trabalhar em uma série de TV em Los Angeles. Chegando lá conhece o audacioso Cutis Hyde que trabalha para uma banda de rock teatral chamada Feitiço (Sorcery). Logo os roqueiros se impressionam com as autenticas, e também audaciosas, palhaçadas pirotécnicas de Page e também o contratam. Em sua primeira performance, porém, se arrebenta numa aterrisagem desastrosa e é internado, mas imprudente, Page desrespeita as ordens médicas e escapa do hospital saltando espetaculosamente pela janela para voltar a banda.
Destaque para a banda (que parece ainda se manter ativa em seu site) Feitiço, que tem um Mago Merlim causando explosões pelo palco e um tecladista mascarado que não pronuncia uma palavra durante todo o filme. Além, é claro, de Page que transmite sua experiência para a banda e em seus shows apresenta um duelo entre o Rei dos Feiticeiros e o Principe das Trevas, onde seu primo faz o papel do Cramunhão.
Como não poderia faltar em um filme acrobático de ação contagiante de dublês e roqueiros, existe também muito romance apimentado quando Page arruma tempo para uma amizade mão na bunda com a colunista de uma revista, para quem conta suas desventuras, seduzindo e belixcando também uma famosa estrela da televisão.
Agora em DVD, ainda não no brasil, um filme de 1978 verdadeiramente cult, "STUNT ROCK" (ou Dublês do Rock se fosse passar na Globo) é a maneira perfeita de fechar uma noite de sexta-feira, regada a álcool e outras químicas em Hollywood. Sim! Certamente uma zona perigosa!
UM TIRO DE MISERICÓRDIA A 120 DECIBÉIS!
Recomendado por Quentin Tarantino. Corroborou para este post: Pancho Ayala
Quando criança, sempre visitava meus avós que moravam numa fazenda lá em Campinas. Como toda boa fazenda, tinha lago, mato, trator, lama, porcos, árvores, um rio que passava atrás da casa, bufalos e muitas vacas.
Eu era muito viciado no doce de leite que minha vó fazia com o leite que saia quente daquelas vacas. Um dia fui pegar um pouco do doce, mas não peguei pouco, peguei bastante, e minha mãe disse para pegar menos e repetir se quisesse mais.
Então continuei pegando e fui comer. Mas era um doce muito doce, era doce demais e eu não aguentei comer tudo, não aguentei nem a metade. Minha mãe então me disse: "Agora você vai comer tudo!" E tive que comer.Depois disso nunca mais comi nem uma colher daquele doce de leite.
Esse era o método de educação eficaz que minha mãe provavelmente aprendeu com minha vó. Mas existe o teste do Marshmallow que está neste vídeo abaixo. Eu com certeza não passaria no teste, mas se passasse, faria como o garotinho fez no final com a premiação.
Você já reparou em como as pessoas costumam conversar com seus animais de estimação? Péssimo! Foi daí que surgiu o termo "vergonha alheia".
O pior é que, como se o embaraço causado por um diálogo com um animal irracional não fosse ridículo o suficiente, elas ainda se utilizam de artifícios fonéticos para soarem como criancinhas de 3 anos, do tipo: "oooohhh qui cacholu mai munitinhu!".
Aliás, a regressão ao nível intelectual de crianças é uma prática antiga, sendo utilizada também em começos de namoro e ao brincar com nenês. Ainda que no caso dos bebês acho que existe uma defesa, já que você está apenas se adequando a um canal de comunicação novo e diferente. É mais ou menos como ir para a falecida Argentina e arranhar aquele portunhol macarrônico, é algo inevitável, mais forte do que nós.
Enfim, existem alguns animais mais espertos que outros. Um cachorro, por exemplo, depois de um certo tempo de condicionamento, seja pela repetição de algum fonema associado a uma recompensa, ou a um safanão, começa a "entender" certas palavras. Mas daí a conversar com um periquito já é demais! Periquito só entende uma língua: a do "i"! Vici si limbri di lingi di "i"? Tidi mindi ji brinci dissi ilgimi viz, cirtizi!
Isso tudo em se tratando de animais de estimação domésticos e convencionais. Pois, agora, coisas como dragões de Komodo, cobras, ornitorrincos, lontras, jaguatiricas, mandruvás, onças, capivaras e até mesmo baratas desfilam por residências mundo a fora. Imagina alguém alisando um dragão de Komodo e falando: "U nene qué papinha? Qué papinha qué? Qui bunitinho..."
Se algum dia você der de cara com esta mensagem em seu Twitter, não se desespere e não faça drama, pois tem solução.
Quando aconteceu comigo, uma tal de @delbius ficou responsável pela minha conta. Troquei mensagens com ela, que deu como motivo da suspensão a prática de "atividades suspeitas". Perguntei quais seriam elas e recebi várias hipóteses e nenhuma certeza. Poderia ser por causa de links que tuitei, por causa de spams, por causa da disparidade seguidores/seguidos, violação dos termos de serviço, e por aí vai...
Disse que não havia enviado vírus nenhum e que ela podia investigar minhas atividades. Ela então pediu meu username e um prazo de 30 dias pra conferir minha conta, 30 dias!
A essa altura já conseguia ver que meus seguidores estavam zerados assim como as pessoas que eu seguia. Perguntei se teria eles de volta e ela me disse que não, pois quando uma conta é reativada, o sistema entende que ela está sendo criada do zero, portanto retorna completamente zerada.
Então pensei: vá a merda você e esse seu sistema com consciência própria!
Triste, revoltado e sabendo que nada retornaria ao normal em 30 dias dias, achei que seria melhor criar outra conta, devido ao grau de viciação em que eu estava na época.
Porém, antes de fazer isso, observei que quando a conta é bloqueada, você ainda tem acesso a tudo dentro dela, pode editar cores, senhas, ver as mensagens que mandou e as que recebeu, só não pode seguir ninguém, nem enviar nada...Foi então que tive o estalo simples e modestamente genial!
Entrei na parte de settings de minha conta bloqueada e alterei meu username, o que automaticamente mudaria o link de meu Twitter. Trocando o username ele também passaria a ser um link disponível. Fiz a mudança de @ozkrepski para @ozkrepski_old, ele aceitou.
Após isso, criei uma conta nova de Twitter com um e-mail diferente e coloquei o nome da conta original que havia sido cancelada, mas que agora estava disponível como link, @ozkrepski. O nova conta foi criada normalmente, simples!
A partir daí comecei a seguir as pessoas novamente e tudo foi voltando ao normal. O ponto negativo foi que tive que recuperar meus seguidores, o ponto positivo foi que todos os links já tuitados e serviços paralelos como o Twitpic continuavam ativos já que são reconhecidos pelo username.
Tudo normal de novo, esperei os 30 dias temendo que o Twitter percebesse meu plano sacana e bloqueasse tudo novamente. Até que finalmente recebi uma resposta deles, que foi a seguinte:
"Olá, obrigado por sua paciência. Parece que sua conta do Twitter (@ozkrepski) já está ativa novamente. Por favor sinta-se livre para nos seguir se precisar de qualquer ajuda.
Abraços, Ben"
Ou seja, os panacas nem perceberam meu truquinho, tolinhos!!
E este é o jeito mais rápido e prático de recuperar sua conta suspensa do Twitter! Aproveite!
Vou reciclar um post que fiz no começo do ano para aproveitar a data e dizer em algumas palavras que é triste saber que dificilmente presenciaremos algo mágico e original no meio musical, porque se algo assim fosse acontecer, tenho certeza que viria dele.
Então deixo meus sentimentos no aniversário de um dos maiores ídolos aqui de Pantanoz, o Deus dos palcos, das canções, dos passos de dança, da camara hiperbárica, das luvas brilhantes, dos escândalos e tudo mais de estranho que vocês se lembrem desde a mais tenra, e preferida, idade. Aquela idade em que a intimidade com o astro era por conta e risco. Não, não acreditamos, é claro, nas acusações infundadas, não importa o que dizem, aqui ele é Deus e quem é Deus, nunca perde a divindade.
Michael faz aniversário hoje, porém foi assassinado...Mas nunca morrerá para nós que ouvíamos suas canções todos os dias, mesmo antes de sua morte, esperando ansiosos por coisas novas! É fato que aqui, não aceitamos sua morte, simplesmente por que não conseguimos, simples assim. Viva Michael e Parabéns! É doloroso ouvir suas músicas, mas já foi pior. Com o tempo suas canções começam a aflorar o mesmo sentimento de alegria que faziam anteriormente, e é nesse embalo que deixo aqui uma das mais belas e singelas homenagens feitas aos Jacksons. Um remix foda, de Dancing Machine, que eu nunca consegui parar de escutar, portanto, quem já ouviu uma vez, ouça de novo, vale muito!
Esse som para mim é um dos melhores dos Five. Já fizeram vários remixes dela, tem esse, esse, mas legal mesmo é esse arranjo abaixo que eu achei. Modernoso, deixou a música realmente captivating, stimulating, automatic, systematic, rhythematic, acrobatic...É tudo mágico, a dança robô com Michael e Jermaine dividindo os vocais apoiados pelos outros, demás!! Isso é para sempre!
É, é isso aí amigos, uma boa pra todos os momentos alegres, dancemos até a música parar, se ela parar...
Ser reconhecido foi uma das coisas mais legais que aconteceram comigo este ano. Fui homenageado por alguém que não é um alguém qualquer, tem porte internacional, e isso massageou meu ego como nunca.
A Nike me presenteou com um belo tênis, o Nike 5(Five), em reconhecimento a marca de 500 gols que alcancei no PES. Sou um jogador de sucesso e ser reconhecido como tal foi de muita importância para a manutenção do meu desempenho.Para quem não sabe, PES, nada mais é que um jogo de futebol para videogame. Existe um modo de jogo em que você controla apenas um jogador e não todos os jogadores do time. E é com este jogador que estou me destacando frente aos adversários. Me sinto em tão boa forma que os 500 gols já são coisa do passado para mim. Cada jogo que passa vou aumentando meus números e a meta é alcançar a incrível marca dos mil gols.
Enfim, a Nike foi super gentil, me mandou o tênis em casa e o melhor, ele é personalizado, vem com meu nome escrito nele. Uma peça única! Mas qual foi minha decepção quando abri a caixa e olhei para o calçado?
Quando a Nike entrou em contato comigo, por telefone, expliquei tudo detalhadamente sobre meus dados, inclusive soletrei meu nome, que já é script padrão. "Os-ma-ir. Apelido? Tenho, é Oz..." Só que não adiantou, e minha decepção foi justamente essa.
Nike, obrigado pelo tenis, pela homenagem, mas porra, MEU NOME VEIO ESCRITO ERRADO!! Olha só como veio!! Não rola trocar!?? Acho um desrespeito...mas agora sim, me conformei que não tem jeito.
O voo mais aterrorizante da minha vida foi quando fomos da Argentina para o Paraguai. O avião chacoalhava tanto a ponto de descabelar as aeromoças.
Até aí tudo bem, o foda foi quando, num momento de calmaria, o jantar foi servido e o passageiro ao meu lado queria tomar suco de laranja justo quando as turbulências recomeçaram. É claro que ele ficou como criança mijada, felizmente não respingou em mim. Minutos depois, não contente, ele tentava comer o "nhóc" à bolognesa com aqueles garfinhos de plástico que não seguram nada...
Entre nós, passageiros do voo, existia um time mirim de basquete paraguaio. E era isso que me causava mais medo. Todos estavam com medalhas de ouro no pescoço, um deles levava um troféu enorme. Do momento do embarque até o desembarque imaginava as notícias sobre o talento promissor que o país perdia, um time de basquete medalha de ouro vitimado num voo qualquer, que eu fazia parte.
Sem falar que entre os mortos, eu seria apenas mais um. Eles seriam os verdadeiros heróis. Meu nome iria passar rapidamente na lista das vítimas fatais, escrito errado, provavelmente. Essas coisas conspiravam para que o avião realmente caísse em algum pântano sujo, cheio de muamba, com o risco de eu ser confundido póstumamente com algum traficante de eletrônicos. Naquele momento tudo era tragédia e não existia um botão de reset.
Amigos, voar de avião definitivamente não é para qualquer um, fato. Insistem em dizer que é o meio de transporte mais seguro do mundo, não fosse o fatal "acidente do abacate" que lesou meu tio Zé. A carroça de meu avô Guilherme, que alcançava 15km por hora, ocuparia essa respeitosa posição.
Não sei qual é o critério pra avaliar que um meio de transporte é mais seguro que outro, se for pelo número de mortes que ele causa, o avião não estaria em primeiro nem fudendo. Certeza que isso aí é tudo coisa da Rede Globo.
Mas os momentos de tensão sempre vinham acompanhados de uma doce voz feminina pedindo para mantermos as poltronas em posição vertical. Um tipo de norma de segurança que nunca vou entender. Essas aeromoças parecem fisioterapeutas fundamentalistas cuidando de nossa postura: "mantenham seus assentos em posição vertical durante a decolagem, turbulências, pouso, no trono, no almoço, no coito, em qualquer lugar..."
O maior problema de morrer em posição ereta, é o caixão não fechar. E se o avião estiver realmente caindo, acho que pilates postural será um dos meus últimos pensamentos. Na certa estaria tentando passar conversa em alguma das aeromoças e realizar uma das maiores fantasias dos homens do sexo masculino: "sabe, acho que vamos morrer, ninguém ficará sabendo..." ou "gostaria de provar a capacidade de pressurização do banheiro enquanto ninho de amor..." ou, quem sabe ainda, "Adoro moças de uniforme."
Pensem só, a turbina em chamas ao lado de sua janela, você brigando desesperadamente por uma máscara de oxigênio com seus vizinhos de poltrona, ignorando homericamente (ho.me.ri.ca.men.te, adj (Homero, np+ente2)- 1 Do latim Mussunlítico, homériquis, à moda de Homer. 2 imprudentemente. 3 - estupidamente. 4 chocolaaaaaaate. 5 doup!) aquelas explicações sobre como agir em momentos de crise sem entrar em pânico, de repente chega uma aeromoça, com as roupas chamuscadas e o cabelo em chamas: "senhor, por favor, coloque sua poltrona na posição vertical".
Ato 1 Os caras na laxonete, laxes na mesa, empolgação. Passa o ketchup, passa a mostarda, braço esbarrou no copo de milk shake, vai tudo pro chão.
cara 1 -Ei cara, isto foi um tremendo de um lactovacilo.
Ato 2 Da janela do restaurante deu pra ver a mina estacionando o carro, dirigia mal bagaraio, e os Zés da mesa do lado comentaram:
Zé1 -Nossa, aquela mina tá fazendo a baliza que nem a cara dela. Zé2 -Pô! Então você deve achar que ela está fazendo direitinho, porque ela é beeeeem gatinha. Zé1 -Ah! Ela fez a baliza que nem o cu dela. Ela sai do carro. Zé2 -Então você achou a baliza muito boa, né? Zé1 -Ah... Zé2 -Por que você não diz logo que ela fez a baliza que nem essa sua cara de cu?
Ato 3 Tava lá no interior conversando com minha tia, tava meio nublado, ventando gelado, mas ela não parava de reclamar do calor.
-Pô Tia, é a fase da menopausa chegando, hein. -Fase do menospau? -Menopausa. -Menospau...menospau...
Ato 4 Depois das turbulências, esperança de não ter bagagens estraviadas e uma madrugada inteira em bancos desconfortáveis no Paraguai, enfim chegamos no aeroporto argentino. Mas lá não éramos esperados por ninguém, muito menos pelo argentino que ia nos pegar de van para o incrível clássico. Minutos se passam e nada. Aquela nuvem negra de disconfiança de qual as coisas não iam dar bem continuava sobre nós. Até que, passados 40 minutos angustiantes de espera, eis que finalmente, somos abordados pelo tal cara da van.
Tem espaço na van, entramos. Devidamente acomodados, trânsito livre, somos atingidos pelo chiado alto do rádio. O motorista zapeia de rádio em rádio tentando achar algo útil para se ouvir até que encontra um em que se anuncia a próxima canção. De repente um riff de baixo declara a bela recepção, ele fecha o punho e dá um soco tímido e individual de comemoração, aumenta o volume até o 40 e deixa rolar 'Eye of The Tiger'. Demais!!!
Depois disso, nada mais poderia dar errado. Exceto uma coisa:
Essa transa de ter nome diferente é uma bosta. Primeiro porque ter um nome diferente não faz de você uma pessoa especial, muito pelo contrário. E segundo porque ninguém entende teu nome de primeira, o que faz com que você tenha de repetí-lo no mínimo umas três vezes. E repetir o nome é uma coisa que causa embaraço. Sempre que você repete o nome, as pessoas logo percebem que se trata de um nome ridículo de estranho. E isso é muito errado, porque às vezes o nome é só um pouquinho diferente. Veja o meu, por exemplo: Osmair Krepski Ortiz de Camargo. Lendo assim nem parece tão estranho, né não? Agora tente falar para alguém.
Eu nem acho assim tãããão diferente, Osmair nada mais é do que um Osmar com um 'i' no meio. Mas as pessoas sempre sofrem do 'mal de falar a palavra sem ler até o final' quando querem pronuciar meu nome, invariavelmente sou chamado de Osmar. Atendo o telefone... "o Osmar está?". Não é fácil não. E quando vou ao médico então, deixo meus documentos na recepção, a mulher anota e entrega um papel pro médico que, passado algum tempo, vem na sala de espera lotada e grita "Osmar"! Nunca passei pela situação embaraçosa de me levantar no lugar de algum Osmar que realmente estava ali. Normalmente o Osmar sou eu, mas eu tenho que levantar e perguntar se é Osmar ou Osmair. E o médico lê de novo e percebe que viu errado e ainda ri (do nome certo, é claro).
Você já foi no Starbucks? Aquele procedimento abominável deles escreverem seu nome no copo pra anunciar que o teu pedido está pronto? Sempre minto meu nome.
E poderia ser pior. Sempre pode ser pior (coisa que me alivia profundamente). Herdei o nome de meu pai, logo, ele também se chama Osmair. - Porra pai, meu irmão se chama Rogério!!! Não tinha um nome normal para me dar também? - Mas por que você está reclamando, eu não coloquei junior no final do teu nome. Devia me agradecer!!!
É, vendo por este lado, ele realmente tem razão. Afinal, meu nome é só Osmair e pronto, enquanto o dele é Osmair José (HAHAHA). Aliás, também acho nomes compostos um bagulho estranho. Mas isso é pra outra hora, vamos voltar ao Junior.
Deve ser horrível ser chamado de Junior. Sem querer ofender ninguém, é mais tosco que ter um nome como o meu. Fora que se te chamam de Junior, você já é chamado por algo que não é seu verdadeiro nome. E, pra cagar de vez, as pessoas criam apelidos em cima do seu pseudônimo e começam a te chamar de Jú, Junho, Junio, ou Juninho; que convenhamos, o diminutivo é de foder.
Minha sorte foi que ainda me restou um sobrenome bem comum, que eu uso pouco porque sempre tem um engraçadinho que pergunta se sou parente de algum famoso. Daí digo que sou neto da Hebe, para discontrair, né. Mas este sobrenome ajuda muito quando prefiro não soletrar meu primeiro sobrenome. Tenho um "causo" bom de quando fui ao prédio de um amigo e o porteiro perguntou meu nome:
- Qual seu nome? - Osmair Krepski. - Créps? Como? - Krepski. K-R-E-P-S-K-I. - Pera ae, repete. K-R-E-P-Y... - Não, 'p' mudo, 's' mudo. Kre-p-s-ki. - Tá, vamos de novo. K-R-E... - Faz assim amigo, coloca aí Osmair Camargo. Mais fácil. - Osmar? - P....Pega aqui meu RG.
E as cartas e e-mails, sempre vêm errado. Vem tudo, menos Osmair. E o pior, também não vem Osmar. Vem Osamir, Osmaira, Orsmair. Quando eu era pequeno tinha um professor francês de natação, bichinha, nada contra, só pra constar, ele era mesmo uma bicha louca francesa de sunga lilás que falava fino e me chamava de Osmanir às vezes, e quase sempre, de Osmaní. Não adiantava corrigir.
Acho que devia existir uma lei que fizesse você tomar sua primeira grande decisão de responsabilidade aos dez ou onze anos, sei lá. Seria assim: quando alguém nascer, os pais escolhem 3 nomes e deixam como opção para o filho(a) escolher quando completar a idade limite. Nesse período a criOnça é educada para tomar uma decisão de responsabilidade que implicará em todo o resto de sua vida. O primeiro passo pro amadurecimento. Com a alternativa de poder escolher um outro nome que não esteja entre os três previamente escolhidos pelos pais. Até essa data o muleque pode se chamar Provisório Primeiro da Silva, se for o primeiro filho. Provisório Segundo da Silva se for o segundo e assim segue o jogo.
Caberia aos pais influenciarem bem os filhos para que eles não fossem influenciados por nenhum organismo externo. Pois no ano em que completei dez anos, por exemplo, muita coisa aconteceu. Muita gente famosa morreu. O Tupãzinho fez gol na final do campeonato. Teve copa do mundo. Senna foi campeão. A Alemanhã foi unificada. Tom Cruise foi indicado ao Oscar. Liz Taylor chamou Michael jackson de 'Rei do Pop'. No cinema tinha Tartarugas Ninja, Uma Linda Mulher, Lambada, Young Guns II, Lua de Cristal, Dias de Trovão, O Vingador do Futuro, Rocky 5....E na Globo tava passando Meu Bem, Meu Mal. Enfim, coisas que com certeza teriam influenciado na minha decisão.
Então, se essa lei existisse na minha época, provavelmente eu não escolheria a opção que é meu nome atual. Talvez inventasse algo em cima de minhas influências e me chamaria Arnold, Michael, Donatelo, Klinsman, Goicochea. Poderia optar por um nome composto como Billy The Kid ou Tommy Gun. Quem sabe até Rocky Silvester ou Stallone Balboa, mas Osmair não. Definitivamente.
Pra finalizar o desabafo, meu nome sempre foi de tanta estranheza tanto para mim, como pra todo mundo, que meu irmão me criou um apelido há muito tempo, era 'Os'. Os amigos mais antigos ainda me chamam assim, mas com o tempo, enfrentei problemas porque as pessoas confundiam com Osso, Rosso; ou diziam Óz ao invés de Ôs. Não me pergunte o porquê, mas isso se repetiu tantas vezes que agora a maioria me conhece como Oz e assim ficará. Hoje, quando perguntam meu nome, digo que é Osmair bem rápido, tão rápido quem nem dá pra entender, e depois digo que todos me chamam de Oz.
Muita gente já percebeu, e não é de agora que venho ouvindo por aí as pessoas comentando sobre as calças apertadas de Zeca Camargo. Coisa que deve incomodar boa parte do público fiel do Fantástico, eu acho.
E esse incomodo não é à toa, aflição, talvez, seja o sentimento correto. Porque as mulheres têm uma sensação de que os ovos vão quebrar, e elas sabem bem a sujeira que isso causa. Os homens, obviamente, sentem dor só de ver. E os travestis, esses não sentem mais nada.
Eu acreditava que o motivo pra ele usar calças tão justas e apertadas desse jeito, que espremem os limões, fosse por causa de uma dieta mal administrada. Porque só um cara que acha que vai emagrecer, mas acaba engordando, compra os mesmos números que usava dez anos atrás.
Depois pesquisei melhor e vi que Zeca, sendo uma pessoa presente no meio artístico musical e "influenciado" pela MTV por um bom tempo, apenas seguiu tendências.
Não descobri exatamente quando começou, mas foi nos anos 70 que a moda explodiu. Robert Plant e Bon Scoth abusavam dos jeans surrados e asfixiantes. Então nos anos 80, Dave Lee Roth conquistou suas fãs dando pulos que exaltavam sua bagagem. Nos anos 90 a moda deixou o mundo dos famosos e ganhou as ruas, sim, no mundo real esmagar os bagos deixava de ser apenas privilégio dos motoqueiros. Mas enquanto nos anos 90 ser sacudo era vantagem, nos anos dois mil a coisa mudou de figura e essa mania foi deteriorada, subjugada, deturpada e homosexualizada, porém, não esquecida.
Quando finalmente chegou ao posto de apresentador de um dos programas de maior disseminação, audiência e popularidade da televisão brasileira, Zeca quis relançar a moda. E conseguiu! Agora, os caras chegam nas lojas e pedem as calças Zeca Camargo, assim como pediam pela camisa de Raimundo Flamel. Verdade, agora ele influencia multidões, e não é apenas com roteiros de viagens. Não, ele interfere no modo de se vestir, na maneira em como os caras devem se sentar e no modo em que eles arrumam suas malas.
E quanto a mim? Aaaa...eu sou diferente. Eu gosto das coisas simplificadas. Gosto de abacaxi cortado, de azeitona sem caroço e de nozes só no natal. Essa coisa de quebrar nozes durante o ano inteiro é mania de Zé. Tanto de Zeca Camargo, quanto de Zezé di Camargo.
Sim, foi ela, a 'dor nas costas', que me fez perceber como o tempo passou. Isto porque, dizer para qualquer pessoa que você está com dores nas costas é a mesma coisa que pedir para lembrarem quantos anos você tem e qual década de idade você está prestes a alcançar.
Não que isso seja ruim, e nem que eu esteja tããão velho assim, mas a realidade vem e te dá um tapa. Estou ficando, sim, mais velho a cada ano que passa, como não deveria ser diferente. E agora mais do que nunca sei disso.
- É meu...a gente se conhece a tanto tempo que nem parece mais que foi ontem. Estamos ficando velhos... - Relaxa cara, você precisa colocar a mão na consciência para aceitar essas coisas com facilidade.
E então nos três segundos seguintes eu pensei em como fazer isso, como por a mão na consciência. Por que vejam só vocês como são as coisas, se eu tenho consciência de algo é porque, obviamente, sou consciente do fato. E, sabendo disso, ainda preciso usar as mãos?
Daí lembrei que li por aí sobre um cara disse que "não há como alguém estar consciente de alguma coisa sem estar consciente de estar consciente dessa coisa". Pois é amigos!
Quem foi que inventou essa história de ficar colocando a mão na consciência? Acho desnecessário. Ou agora vale mais ter uma na mão do que duas no pensamento?
Imagine que estou segurando minha consciência. Suponhamos que eu consiga realmente por as mãos nela, percebo que ela está limpinha, que é bonita, cheira bem, tem uma aparência sadia e coisa e tal. Faço o que com ela agora? Já estou com a cabeça conscientemente ocupada e as mãos também, então eu mordo? Coloco num cofre? Faço cafuné? Bato um tiro de meta? Jogo pro alto pra ver se sai voando? Vendo? Enfim, tantas possibilidades que nem sei qual escolher pra resolver meu problema. Não entendo, isso não faz sentido algum...
Além do que é algo extremamente abstrato, se é que vocês me entendem, intocável né? Portanto não tem nem como colocar a mão numa coisa dessas. É como querer dar um beijo no bumbum da Keyra Agustina sem ser pelo monitor, não há caminhos diferentes desse, tsc tsc. Aí é querer tocar em algo alienígena, né não?
- Mão na consciência? - Sim. - Meu, as coisas não são assim tão simples como parecem ser. - Cara, abre sua mente.
E então nos três segundos seguintes eu pensei em como fazer isso...
Bem amigos, sei que este espaço anda meio em baixa, mas as coisas não andam fáceis pra Oz desde o ano passado. Todos os sintomas me levam a crer que estou mesmo sofrendo de uma doença mental de memória. E por isso, ando esquecendo as idéias que surgem, esquecendo de anotar as incríveis e inigualáveis inspirações para postar aqui, memória de peixe. Ando tão esquecido que às vezes me pego parado onde devia andar, de pé no meio da faixa de pedestres com o sinal verde, aceso, pelado!
Ainda mais depois do sucesso incrível do último post, sai numa alucinógena turnê a base de Benflogins e só agora, depois dos fogos, que me reencontrei.
É, acho que este foi o maior período de marasmo visto aqui em Pantanoz, fãs estão sumindo, sapos, capivaras, lontras, suínos, mamangavas, tigres, libélulas... Estão todos deixando de lado este Pântano que não tem mais alimento. O leite derramou. Os pênis das vacas secaram. Os grilos e cigarras se calaram. O lodo endureceu. O céLebro amoleceu. A fonte da vida secou...
Mas amigos, tenham calma, é só o que posso pedir, calma; calma minha gente. Porque para os homens de boa vontade sempre existe uma luz no fim do túnel. E isso um dia há de ser novamente um ecosistema inspirador, florido de idéias, de palavras, de cultura, de entretenimento, de música, de alegria, de prosperidade, de esperança...afinal é ano novo! Estamos em 2009, o ano em que a peteca há de subir!
Não vou prometer que escreverei frequentemente, pois promessas de ano novo nunca se cumprem.
Sendo assim, quero aproveitar a deixa do quinquagésimo aniversário de um dos ídolos aqui de Pantanoz, o Deus dos palcos, das canções, dos passos de dança, das luvas brilhantes, dos escândalos e tudo mais de estranho que vocês se lembrem desde a mais tenra, e preferida, idade. Aquela idade em que a intimidade com o astro era por conta e risco.Sim sim, ele fez aniversário faz um tempo já...mas parece que foi ontem, diz aí!
Um remix foda, de Dancing Machine. Esse som para mim é um dos melhores dos Five. Já fizeram vários remixes dela, tem esse, esse , mas legal mesmo é esse arranjo abaixo que eu achei. Modernoso, deixou a música realmente captivating, stimulating, automatic, systematic, rhythematic, acrobatic...É tudo mágico, a dança robô com Michael e Jermaine dividindo os vocais apoiado pelos outros....
É, é isso aí amigos, uma boa pra começar o ano, dancemos até a música parar...