30.1.09

77º - aquele ao pé da letra

Sim, foi ela, a 'dor nas costas', que me fez perceber como o tempo passou. Isto porque, dizer para qualquer pessoa que você está com dores nas costas é a mesma coisa que pedir para lembrarem quantos anos você tem e qual década de idade você está prestes a alcançar.

Não que isso seja ruim, e nem que eu esteja tããão velho assim, mas a realidade vem e te dá um tapa.
Estou ficando, sim, mais velho a cada ano que passa, como não deveria ser diferente. E agora mais do que nunca sei disso.

- É meu...a gente se conhece a tanto tempo que nem parece mais que foi ontem. Estamos ficando velhos...
- Relaxa cara, você precisa colocar a mão na consciência para aceitar essas coisas com facilidade.

E então nos três segundos seguintes eu pensei em como fazer isso, como por a mão na consciência. Por que vejam só vocês como são as coisas, se eu tenho consciência de algo é porque, obviamente, sou consciente do fato. E, sabendo disso, ainda preciso usar as mãos?

Daí lembrei que li por aí sobre um cara disse que "não há como alguém estar consciente de alguma coisa sem estar consciente de estar consciente dessa coisa". Pois é amigos!

Quem foi que inventou essa história de ficar colocando a mão na consciência? Acho desnecessário. Ou agora vale mais ter uma na mão do que duas no pensamento?

Imagine que estou segurando minha consciência. Suponhamos que eu consiga realmente por as mãos nela, percebo que ela está limpinha, que é bonita, cheira bem, tem uma aparência sadia e coisa e tal.
Faço o que com ela agora? Já estou com a cabeça conscientemente ocupada e as mãos também, então eu mordo? Coloco num cofre? Faço cafuné? Bato um tiro de meta? Jogo pro alto pra ver se sai voando? Vendo? Enfim, tantas possibilidades que nem sei qual escolher pra resolver meu problema. Não entendo, isso não faz sentido algum...

Além do que é algo extremamente abstrato, se é que vocês me entendem, intocável né? Portanto não tem nem como colocar a mão numa coisa dessas. É como querer dar um beijo no bumbum da Keyra Agustina sem ser pelo monitor, não há caminhos diferentes desse, tsc tsc. Aí é querer tocar em algo alienígena, né não?

- Mão na consciência?
- Sim.
- Meu, as coisas não são assim tão simples como parecem ser.
- Cara, abre sua mente.

E então nos três segundos seguintes eu pensei em como fazer isso...


6.1.09

76º - a volta de um gigante adormecido

Bem amigos, sei que este espaço anda meio em baixa, mas as coisas não andam fáceis pra Oz desde o ano passado. Todos os sintomas me levam a crer que estou mesmo sofrendo de uma doença mental de memória. E por isso, ando esquecendo as idéias que surgem, esquecendo de anotar as incríveis e inigualáveis inspirações para postar aqui, memória de peixe. Ando tão esquecido que às vezes me pego parado onde devia andar, de pé no meio da faixa de pedestres com o sinal verde, aceso, pelado!

Ainda mais depois do sucesso incrível do último post, sai numa alucinógena turnê a base de Benflogins e só agora, depois dos fogos, que me reencontrei.

É, acho que este foi o maior período de marasmo visto aqui em Pantanoz, fãs estão sumindo, sapos, capivaras, lontras, suínos, mamangavas, tigres, libélulas... Estão todos deixando de lado este Pântano que não tem mais alimento. O leite derramou. Os pênis das vacas secaram. Os grilos e cigarras se calaram. O lodo endureceu. O céLebro amoleceu. A fonte da vida secou...

Mas amigos, tenham calma, é só o que posso pedir, calma; calma minha gente. Porque para os homens de boa vontade sempre existe uma luz no fim do túnel. E isso um dia há de ser novamente um ecosistema inspirador, florido de idéias, de palavras, de cultura, de entretenimento, de música, de alegria, de prosperidade, de esperança...afinal é ano novo! Estamos em 2009, o ano em que a peteca há de subir!

Não vou prometer que escreverei frequentemente, pois promessas de ano novo nunca se cumprem.

Sendo assim, quero aproveitar a deixa do quinquagésimo aniversário de um dos ídolos aqui de Pantanoz, o Deus dos palcos, das canções, dos passos de dança, das luvas brilhantes, dos escândalos e tudo mais de estranho que vocês se lembrem desde a mais tenra, e preferida, idade. Aquela idade em que a intimidade com o astro era por conta e risco.Sim sim, ele fez aniversário faz um tempo já...mas parece que foi ontem, diz aí!

Um remix foda, de Dancing Machine. Esse som para mim é um dos melhores dos Five. Já fizeram vários remixes dela, tem
esse, esse , mas legal mesmo é esse arranjo abaixo que eu achei. Modernoso, deixou a música realmente captivating, stimulating, automatic, systematic, rhythematic, acrobatic...É tudo mágico, a dança robô com Michael e Jermaine dividindo os vocais apoiado pelos outros....

É, é isso aí amigos, uma boa pra começar o ano, dancemos até a música parar...



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