Lembro-me bem quando Roma corroborou sobre as tecnologias passadas, infâncias criativas e coisa e tal. Dizendo o por que gostava tanto de seiócas siliconadas e bem torneadas, mas que não se lembrava daquilo como um marco da vida moderna. Então deu seu pitaco em relação à maior invenção da humanidade. Apesar de considerar as tetas siliconadas algo fantástico, tinha outra opinião: o rádio-gravador double-deck.
Sim, pois foi graças à avançadíssima tecnologia que nos permitia editar, gravar e regravar fitas k-7, que surgiram trilhas sonoras perfeitas para os bailinhos na pré-adolescência.
O double-deck mudou o destino de toda uma geração e permitiu que os inesquecíveis bailinhos tivessem, pelo menos, uma hora non-stop de "lentas". Isso, caro leitor, representava uma revolução no limitado universo sexual juvenil, como: dançar grudandinho com as pequenas do ginasial, sentir peitinhos (ou projetos de...) contra seu corpo, as calças estourarem com estado priápico instantâneo e por fim, cuecas meladas literalmente.
A partir deste momento, foi dada a chance para que espinhentos zaz (zero a zero, para quem não sabe)deixassem sua condição desprivilegiada e passassem a ser guerreiros raçudos e fuçadores.
Sendo assim, de nada adiantaria o advento das tetas siliconadas se você continuasse um zaz. E é por isso, querido amigo, que considera o rádio-gravador double-deck a verdadeira grande invenção da humanidade...
Outro ponto positivo do famoso gravador duplo-deck ou dual-deck é que você podia regravar suas músicas na ordem que quisesse, assim podendo escapar do vício de lembrar de uma música logo que outra acabasse e também mudar a ordem das músicas que as gravadoras impunham sobre nós, o que era realmente chato.
É por isso que deixo abaixo para vocês, amigos, a-melhor-cena-do-melhor-filme-de-todos-os-tempos em que Rahad Jackson entre outras coisas mostra bem como o duplo-deck era importante!
3 comentários:
Esse filme realmente é muito bom, se é o melhor eu não sei, mas o double-deck realmente ocupou boa parte do meu tempo calculando o tempo das músicas.
Nossa quem não viveu no começo dos anos 90 não vai saber a magnitude que eram esses bailinhos, hahahaha. Muito legal a lembrança.
E aí Ozzz! 'Mano', depois de tanto tempo sem ler, voltei para o pântano. Eu também perdi boa parte da minha vida gravando e calculando o tempo das músicas.
O tal de CD-R, custa caro né?!?
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