Intolerantes com a falta de capacidade de seu exército, os soldados relembraram uma antiga brincadeira de infância bastante conhecida por aqueles lados de lá, ainda quando brincadeiras na infância eram permitidas. É a brincadeira se matar ou morrer.
Ela é muito simples, muitas pessoas podem jogar ao mesmo tempo. Você só precisa tentar se matar, se conseguir vence. A dificuldade está em não morrer, caso você não consiga se matar e acabe morrendo tentando, você é derrotado e arderá no mármore do inferno.
Muita coragem e crença fará de você um grande vencedor.
Todos envolvidos na brincadeira devem permanecer parados, porém em posição de ataque para ferir o suicida da rodada.
Você deve contar até 3 antes de se matar. Lembrando que 3 não é 4, não é 2 e também não é 5. Para dar certo, a contagem deve ser feita corretamente sendo utilizados os 3 algarismos: 1, 2 e 3. Caso errada seja feita a contagem, o suicida morre, assim sendo derrotado.
Só é permitido um suicida por vez, acabada a rodada, um segundo se apresenta.
Não se choquem, essa brincadeira é muito comum, já que os palestinos são educados para aceitar a morte como algo natural. Mas sempre que ocorre, a se matar ou morrer reúne uma numerosa prole de famintos palestinos que apostam o pouco que têm no resultado da brincadeira. O responsável pelas apostas tem importância semelhante ao que cuida do banco no Banco imobiliário, portanto se roubar, sofrerá duras penas como: geral, cróinks, pescotapas e sardelas, ou ainda ser automaticamente desclassificado da brincadeira indo para o paredão da morte onde não poderá se matar.
Os prêmios chegam a ultrapassar a impressionante marca de 1 quilo de arroz.