Existem umas brincadeiras que eu acho super engraçadas, mas com os outros, lógico. Umas brincadeiras geniais que eu deveria ter feito na infância para a adolescência, na mais tenra idade (1ª a 4ª série), mas não tinha maturidade suficiente. Na verdade, o fato da maturidade estar ligada diretamente com a idade prejudica muito, por que se não fosse por isso todos nós seríamos completos idiotas.
Minha cobaia para experimentos idiotas sempre foi minha mãe, Dona Maria, que com toda sua paciência, participa com esportividade. E não atoa é, por que uma coisa existente entre nós é que não perdemos a amizade de forma alguma, com amigos o risco é grande.
O charme dessas brincadeiras é a repetição, o que torna a brincadeira divertida apenas para quem não participa como vítima. Pois a repetição que gera a irritação. E o desafio é o de treinar a memória para que o mesmo paspalho não pregue outra peça em você, quando de repente a peça já está sendo pregada por outro. Cuidado.
Eu sempre tive apreço por essas brincadeiras tolas, a simplicidade que faz delas coisas tão engraçadas e voláteis. Elas vem e vão rapidamente e é no momento em que ela está um pouco sumida que você tem que trazê-la a tona novamente e pegar todo mundo desprevenido.
Entretanto, há muito tempo que eu faço a mesma brincadeira, o que cria vícios péssimos. Às vezes eu me pego fazendo até com meu próprio chefe, sem perceber. Não que ele se importe, mas todo dia é foda.
E foi assim que neste fim de ano, viajando com amigos, eu abusei da pirraça e da amizade. Repeti tantas vezes que no fim ninguém mais conseguia ter um diálogo de 3 frases.
A brincadeira não tem nome, mas é mais ou menos assim, a vítima vem despretensiosa e conta algum causo qualquer que aconteceu com ela:
- Então cara, ontem eu tava voltando pra casa, puta chuva, de repente o pneu furou. Tive de parar pra trocar no meio da rua, muito foda...
E daí você responde:
- Oi?
E por aí vai:
- Ontem cara, tava voltando pra casa, manja a chuva que deu? Tava tudo meio cheio, daí o pneu furou, tive que parar numa rua para trocar, e tava uma enxurrada perto da guia, fiquei todo molhado.
Nessa hora, você olha para a vítima com cara de quem não entendeu direito e diz:
- Oi?
- Mano, ontem, tava uma puta chuva. Daí eu tava na Zanzibar, manja? E parei pra trocar o pneu, puta enxurrada na guia, me molhei todo pra trocar, e faltava pouco pra chegar em casa, manja onde fica a Zanzibar?
Daí você abusa, tenta responder algo e...:
- Ãããããããã....oi?!
- Porra mano, se não tá me ouvindo? Repeti 3 vezes...
- Ããããã...oi?
- VTC!!!
E é nessa hora que você começa a rir e diz que estava brincando, mas que agora é sério, "sem zueira", pede para ela repetir novamente e é óbvio, tem a chance de pegá-la mais uma vez.
17.1.08
11.1.08
67º - deixe pra segunda o que não é da sexta
Então, como íamos dizendo, sábado às vezes aparece já na metade, você nem se deu conta e já é domingo. Aliás, domingo é um santo dia deprimente! Apesar de você não fazer nada, a medida em que o tempo vai passando, o Fantástico se aproximando, aquelas últimas horas de descanso se esvaindo por entre os dedos... uma sensação de cadeira virada em cima da mesa... Meu conselho é: chape o melão para esquecer e deprima-se apenas na segunda, o que já é intrinsecamente inevitável.
E falando em depressão, domingo só perde para segunda, que de tão ruim se chama de segunda. Pensem bem: se fosse bom chamaria Primeira, ou você vai dizer que açougues (carne de segunda), clubes esportivos (segunda divisão) e classificados (segunda mão) estão todos errados?
Aí vem a terça, um dia que não fede nem cheira, às vezes até rola um choppinho com os amigos, ou com alguma pequena, se você não for um ZAZ (Zero A Zero) como nós do Pantanoz. Chega a quarta-feira, dia crítico da semana, você já tá meio de saco cheio do trabalho, mas já começa a surgir uma luz no fim do túnel, uma esperança, metade já foi! Agora só falta metadinha!!
Quinta-feira já é animal, tem que rolar alguma baladeta, não precisa ser chafurdante, mas se for também não faz mal, porque amanhã é sexta!! Sim, sexta!! O dia mais esperado de toda a semana!! Você pode passar mal o dia inteiro, mas seus problemas estão perto do fim! Fim de semana!!
Tenho uma teoria sobre a semana: você sobrevive durante a semana para que possa chegar vivo ao fim-de-semana, que é quando você realmente vive. Senão pensemos de novo: quantas pessoas você já viu numa praia, mega solzão, breja gelada na mão, pé na areia, suspirarem com um sorriso estampado no rosto: "Isso que é vida!"?
Agora, quantas pessoas você já viu num escritório com ar-condicionado, aquele barulho de impressoras funcionando, telefones tocando desvairadamente, uma mão no teclado digitando alguma coisa e outra segurando o telefone, suspirarem com um sorriso de orelha a orelha: "Isso que é vida!"?
E falando em depressão, domingo só perde para segunda, que de tão ruim se chama de segunda. Pensem bem: se fosse bom chamaria Primeira, ou você vai dizer que açougues (carne de segunda), clubes esportivos (segunda divisão) e classificados (segunda mão) estão todos errados?
Aí vem a terça, um dia que não fede nem cheira, às vezes até rola um choppinho com os amigos, ou com alguma pequena, se você não for um ZAZ (Zero A Zero) como nós do Pantanoz. Chega a quarta-feira, dia crítico da semana, você já tá meio de saco cheio do trabalho, mas já começa a surgir uma luz no fim do túnel, uma esperança, metade já foi! Agora só falta metadinha!!
Quinta-feira já é animal, tem que rolar alguma baladeta, não precisa ser chafurdante, mas se for também não faz mal, porque amanhã é sexta!! Sim, sexta!! O dia mais esperado de toda a semana!! Você pode passar mal o dia inteiro, mas seus problemas estão perto do fim! Fim de semana!!
Tenho uma teoria sobre a semana: você sobrevive durante a semana para que possa chegar vivo ao fim-de-semana, que é quando você realmente vive. Senão pensemos de novo: quantas pessoas você já viu numa praia, mega solzão, breja gelada na mão, pé na areia, suspirarem com um sorriso estampado no rosto: "Isso que é vida!"?
Agora, quantas pessoas você já viu num escritório com ar-condicionado, aquele barulho de impressoras funcionando, telefones tocando desvairadamente, uma mão no teclado digitando alguma coisa e outra segurando o telefone, suspirarem com um sorriso de orelha a orelha: "Isso que é vida!"?
Assinar:
Postagens (Atom)